Lilith pertence a mitologia hebraica do período medieval e é citada na Cabala. Segundo a lenda, Lilith foi criada por Deus como o mesmo barro q criou Adão e por isso ela exigia um igual tratamento por parte de ambos, se recusando a ser submissa ao companheiro. Outras lendas afirmam que ela foi criada com a lama suja. Essa primeira mulher, ao se rebelar, recusava-se a ficar debaixo do homem nas relações sexuais, influenciando correntes feministas a afirmarem que ela foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
Quando ela reclamou com Deus, este afirmou que esta era a ordem natural das coisas e que assim deveria continuar. Lilith então abandonou o Éden. Três anjos foram enviados para resgatá-la, mas esta se recusou a retornar, juntando-se aos anjos caídos e unindo-se a Samael (ou talvez a Lúcifer). Samael tentou Eva, a segunda mulher e lilith tentou Adão. Do adultério veio o pecado e Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden e obrigados a viver do próprio trabalho.
Quando os hebreus abandonaram a Babilônia, Lilith foi sendo esquecida. Mas entre os mitos medievais, ela era a mãe de todos os demônios, assim como dos vampiros. Era comum que os homens usassem um amuleto contendo os nomes dos tres anjos - Sanvi, Sansavi e Samangelaf - que a acompanharam para fora do paraíso ou quando um homem sorrisse dormindo as mulheres o acordavam porque ele estava sendo seduzido por Lilith enquanto dormia. Ela era acusada de roubar o semen dos homens e rapazes que dormissem de janela aberta e também de matar os bebês enquanto eles dormiam.
Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampíricas, Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida.
Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.
Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.
Fonte: Wikipédia. 07/03/2010.