segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Prezados alunos.
Ler o texto do site abaixo, assistir o vídeo e postar um comentário sobre o mesmo.
Não copie comentários de seus colegas.
Professora Lena.

http://nacoesunidas.org/a-intolerancia-contra-as-religioes-de-matrizes-africanas2/

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Das imensas janelas da casa de meus pais eu via o mundo.
Ali debruçada sobre as paredes duplas dos batentes eu analisava a Via-Láctea, o vôo ágil dos morcegos, a elegância e leveza das imensas corujas da Igreja ao lado em seus passeios noturnos, seu canto triste...
Nas tardes quentes, sentia a brisa fresca a roçar meu rosto, espalhando os longos e quase negros cabelos, ardendo os olhos, fazendo uma lágrima furtiva rolar face abaixo.

domingo, 25 de julho de 2010

A noite chega com seu caos de escuridão e desce sobre meus medos... Não há luz para além desses vidros quase limpos, apenas o miado de um gato em sua procura pelo carinho de uma felina perdida ou em busca do mesmo afeto. Os sons silenciaram lá fora. Mas aqui dentro as perguntas gritam por respostas quase impossíveis. O que trarão esses dias tempestuosos? A paz, a tortura de dias silenciosos, a liberdade, o vazio, o sol entrando pelas frestas das tábuas? O vento norte sopra nesse inverno atípico, nessa noite nada calma, fantasiada de azul, bordada com lua e estrelas. Percorro os canais de uma cidade perdida na lembrança de séculos vividos e aqui estou, sempre sozinha, a espreita da noite que cala meus medos e lembranças. E eu mesma, felina noturna, desfilo por ela a espreita...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ando cansada... A cabeça tem doido terrivelmente todas as tardes... olho para uma pilha de provas e trabalhos a serem corrigidos e sinceramente, tenho vontade de fugir... ah, e um trabalho para entregar na Universidade tbm... céus.. cadê vontade?
Meu sistema imunológico deve estar meio abalado... tive cistite e uma pneumonia... e continuo trabalhando... tem momentos que dá vontade de sentar e chorar.. acho q minha depressão me pegou feio de novo. As vezes tenho saudade do que nem sei o que é... de alguma coisa, lugar, pessoas... sento aqui com meu cafezinho e vou observando as arvores silenciosas o tempo escorrendo devagar... minutos lentos.. anos velozes.. ando reticente, silenciosa, introspectiva... amanhã será um novo dia. o que trará? quem sabe.. mas trará.

domingo, 7 de março de 2010

Lilith


Lilith pertence a mitologia hebraica do período medieval e é citada na Cabala. Segundo a lenda, Lilith foi criada por Deus como o mesmo barro q criou Adão e por isso ela exigia um igual tratamento por parte de ambos, se recusando a ser submissa ao companheiro. Outras lendas afirmam que ela foi criada com a lama suja. Essa primeira mulher, ao se rebelar, recusava-se a ficar debaixo do homem nas relações sexuais, influenciando correntes feministas a afirmarem que ela foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.

Quando ela reclamou com Deus, este afirmou que esta era a ordem natural das coisas e que assim deveria continuar. Lilith então abandonou o Éden. Três anjos foram enviados para resgatá-la, mas esta se recusou a retornar, juntando-se aos anjos caídos e unindo-se a Samael (ou talvez a Lúcifer). Samael tentou Eva, a segunda mulher e lilith tentou Adão. Do adultério veio o pecado e Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden e obrigados a viver do próprio trabalho.

Quando os hebreus abandonaram a Babilônia, Lilith foi sendo esquecida. Mas entre os mitos medievais, ela era a mãe de todos os demônios, assim como dos vampiros. Era comum que os homens usassem um amuleto contendo os nomes dos tres anjos - Sanvi, Sansavi e Samangelaf - que a acompanharam para fora do paraíso ou quando um homem sorrisse dormindo as mulheres o acordavam porque ele estava sendo seduzido por Lilith enquanto dormia. Ela era acusada de roubar o semen dos homens e rapazes que dormissem de janela aberta e também de matar os bebês enquanto eles dormiam.

Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampíricas, Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida.
Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.
Fonte: Wikipédia. 07/03/2010.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

As aulas quase começando. Esta semana foi de prerrogativas para o novo ano letivo. Aí vem pela frente duas oitavas, tres primeiros anos, dois segundos e dois terceirões. Aulas de História e um compromisso com a cabeça alheia, porque professor de História tem que quebrar paradigmas, afirmam os mais afoitos. Bem... mas por que tal tarefa deve ser exclusiva da História? Creio que isso seja decorrente do pensamento reacinário marxista. E, sinceramente, até fui marxista até final dos anos 90. Depois comecei a ver o socialismo como algo totalmente utópico, afinal ninguém conseguiu me convencer que os ditadores proletários entregariam o poder.. melhor.. desfariam o poder... afinal, ditador é ditador. E pobre com poder na mão, não larga o osso tão cedo. Rico também não. E se fosse de classe média, seria o redentor? Nada. Seria apenas mais um ditador. E ditadura é ditadura. Melhor calar quem fala contra meu poder que desejo absoluto. Democracia?? Soy contra!!!!! Então, que sobra?? Pode até me chamar de pessimista, mas acho que não tem muito jeito não. E brasileiro é bundão. O presidente aí, nunca sabe de nada e a popularidade dele só faz crescer. O Sarney continua no Senado. O Roberto Jefferson éstá meio sumido, mas logo logo apronta mais uma. O governador do DF.. com certeza será mais uma rodada de pizza. Em outros tempo eles teriam medo da eleição eminente.. mas em tempos de "não sei de nada", com certeza ele se safa. Cada país tem o governo que merece...
Mas voltando para as aulas de História, fico com a História Nova. Nada da história econômica dos marxistas; ou da História-Batalha, indiscutível e positivista de Comte. Fico com a ousadia do pessoal dos Annales: Marc Bloch, Frebvre, Braudel, George Duby; com o olhar lançado sobre o universo feminino, de Michelle Perrot; a Microhistória de Carlo Ginzburg. Meses atrás li um livro delicioso de Dominique Veillon, intitulado Moda e Guerra, onde a autora apresenta a luta das francesas contra o domínio alemão, num campo que seria chamado de "perfumaria". E no entanto, as mulheres ajudaram na resistência, se enfeitando para não permitir a queda moral do país, o desânimo de seus maridos e soldados. E por outro lado, a moda permitirá o surgimento de materiais alternativos ao couro e lã, prdutos destinados a manutenção do exército alemão. E se apresenta então, o supremo símbolo "fútil" como elemento fundamental de resistência e alternativas de vestuário utilizados ainda nos dias atuais.
Marxismo???
Deixo a quem ainda acredita em mitos.
Por mim.. me basta beijar Papai Noel na Aldeia, em Gramado, todos os dias de Natal.

sábado, 26 de setembro de 2009


Sobre xícaras, café e pessoas

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo. Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem. Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse: Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse.
Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... E então ficaram todos de olho nas xícaras uns dos outros.Agora pensem nisso: A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida... E o tipo de xícara que temos não define, nem altera a qualidade de Vida que vivemos. Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu. Se côa o café, não as xícaras... Saboreie seu café!